domingo, 25 de agosto de 2013

A Estrelícia

A Estrelícia pode ser propagada tanto por sementes como por divisão de rizomas, a partir de touceiras


grey Cultivo de Estrelícia
A Estrelícia destaca-se por apresentar uma flor com formas inusitadas e muito durável
A Estrelícia é uma planta ornamental também conhecida como “ave do paraíso”, e em algumas situações, identificada como “bananeirinha de jardim”, pertencente à família “Musaceae”, a mesma família da bananeira. Seu nome científico é Strelitzia reginae Ait. É originária da região da costa Sul-africana, e foi introduzida na Europa no Século XVI.
A Estrelícia destaca-se por apresentar uma florcom formas inusitadas e muito durável. Esta durabilidade viabilizou um comércio, cada vez mais intenso, da flor cortada.
A Estrelícia pode ser propagada tanto por sementes como por divisão de rizomas, a partir de touceiras. A divisão de rizomas oferece como vantagem uma produção mais precoce, enquanto que, na multiplicação por sementes, exige mais tempo de cultivo no viveiro até a fase de comercialização.
Propagação por Sementes
A semente apresenta um tegumento impermeável muito duro, que dificulta a sua germinação, sem que seja feito nenhum tratamento. Esta dureza do tegumento vai aumentando à medida que as sementes ficam armazenadas, dificultando muito a germinação. Para permitir a germinação, amolecendo o tegumento, é feito um tratamento, dividido em duas partes:
1- Banho em ácido sulfúrico por 5 a 10 minutos;
2- Lavagem cuidadosa em água corrente.
Depois deste tratamento, as sementes são colocadas para germinar em leito de sementeira, com substrato de areia. A germinação acontece num prazo que varia de 10 a 20 dias depois da semeadura, com bons resultados.
José Geraldo Barbosa, coordenador do Curso Produção Comercial de Strelitzia, Agapanto e Hemerocale, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, ressalta que para se ter uma ideia da importância do tratamento com ácido sulfúrico, basta dizer que o tempo de germinação das sementes não tratadas sobe para pelo menos 130 dias.
Propagação por Rizoma
O processo de produção de mudas de Estrelícia é cíclico: primeiro, cultiva-se a planta-mãe, para, depois, dividi-la formando as plantas filhas. Daí em diante, este processo se repete sucessivamente.
O primeiro passo do processo de divisão do rizoma é a seleção da planta-mãe. Deve-se procurar as plantas mais vigorosas, com touceiras bem perfilhadas, onde se possa identificar perfilhos bem definidos e saudáveis, para se ter maior rendimento em termos de número de mudas. Escolhida a planta, ela é retirada do solo, com um enxadão, cavando-se uma vala da mesma, abaixo do nível do rizoma. Feita a escavação, com o próprio enxadão corta-se o solo, logo abaixo do rizoma, soltando a planta com parte de suas raízes ainda presas ao solo.
A planta vai sendo dividida e subdividida, várias vezes, até serem obtidos os perfilhos individuais. Vale destacar que é preciso cuidado para não partir os perfilhos ao meio, o que vai causar sua perda. Os perfilhos deverão contar com uma porção basal de onde saem raízes, mas não precisarão ter folhas, que devem ser podadas.
Fonte:
http://www.tecnologiaetreinamento.com.br/jardim/floricultura-jardim/cultivo-de-estrelicia/
A estrelítzia é uma planta herbácea muito popular e tradicional. Seu nome científico é uma homenagem à rainha Sofia Carlota de Mecklenburg-Strelitz, esposa do rei Jorge III, do Reino Unido. Ela é entouceirada, rizomatosa e apresenta folhas rijas e coriáceas, de coloração verde-azulada, muito ornamentais.
  As inflorescências da estrelítzia são formadas durante o ano todo, mas principalmente no verão. A espata é o bico, e serve de bainha para as flores que emergem de coloração laranja, com anteras e estigmas azuis, em forma de flecha. Estas inflorescências são muito duráveis e largamente utilizadas como flor-de-corte. Há ainda uma variedade de flores amarelas, a S. reginae var citrina.
É uma planta muito rústica, sendo adequada para o plantio isolado ou em grupos, como maciços, renques ou bordaduras. Exige pouca manutenção, apenas semestrais para estimular a floração. É indicada para jardins tropicais e para o litoral por tolerar os ventos e a salinidade do solo.
  Devem ser cultivadas à pleno sol ou meia sombra, em solo fértil, bem drenado, e enriquecido com matéria orgânica, regados regularmente. Tolera geadas fracas e aprecia o clima ameno dos subtrópicos. Multiplica-se por sementes, mas principalmente por divisão das touceiras

Nenhum comentário:

Postar um comentário