sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

adubo

Espécies para ventos fortes !!!!

Opções de plantas que podem ser usadas em varandas ou em casas que possuam ventos fortes. Espero que ajude !!!!


Algumas espécies são mais resistentes a ventos do que outra e é por isso que sempre é necessário pesquisar antes de adquirir a planta.


Se a escolha não for adequada a planta pode não aguentar a ventania e morrer.


Algumas opções mais resistentes:


01 - Jasmim manga - planta bem resistente. Requer poucos cuidados. Sol pleno. Adubação com NPK 04 - 14 - 08 ou adubo para flores.


02 - Moréia - planta bem resistente. Requer alguns cuidados. Sol pleno. Adubação com NPK 04 - 14 - 08 ou adubo para flores.


03 - Cica - planta bem resistente. tomar cuidado com os seus espinhos. Requer poucos cuidados. Sol pleno. Adubação com NPK 10 - 10 - 10 ou adubo para folhagens.


04 - Formio - planta bem resistente. Requer poucos cuidados.Sol pleno. Adubação com NPK 10 - 10 - 10 ou adubo foliar.


05 - Jasmim amarelo - planta bem resistente. Requer cuidados. Sol pleno. Adubação com NPK 04 - 14 - 08 ou adubo para flores.


06 - Lavanda - planta bem resistente. Requer cuidados. Sol pleno. Adubação com NPK 04 - 14 - 08 ou adubo para flores.


07 - Azaléia - planta bem resistente. Requer cuidados. Sol pleno. Adubação com NPK 04 - 14 - 08 ou adubo para flores.


08 - Cactus - planta bem resistente. Requer poucos cuidados. Se possuir flor será necessário adubar com NPK 04 - 14 - 08 ou adubo para flores. Mas se for somente verde adubar com NPK 10 - 10 - 10 ou adubo foliar.


09 - Suculentas - planta bem resistente. Requer poucos cuidados. Se possuir flor será necessário adubar com NPK 04 - 14 - 08 ou adubo para flores. Mas se for somente verde adubar com NPK 10 - 10 - 10 ou adubo foliar.

10 - Gerânio - planta bem resistente. Requer alguns cuidados. Adubação com NPK 04 - 14 - 08 ou adubo para flores.

11 - Clúsia - planta bem resistente. Requer poucos cuidados. Adubação com NPK 10 - 10 - 10 ou adubo foliar.

12 - Gardênia - planta bem resistente. Requer alguns cuidados. Adubação com NPK 04 - 14 - 08 ou adubo para flores.


13 - Yucca - planta bem resistente. Requer poucos cuidados. Adubação com NPK 10 - 10 - 10 ou adubo foliar.


14 - Pata de elefante - planta bem resistente. Requer poucos cuidados. Adubação com NPK 10 - 10 - 10 ou adubo foliar.


15 - Ficus - todas as espécies. Requer poucos cuidados. Adubação com NPK 10 - 10 - 10 e adubo foliar.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

MAranta

A maranta-variegada é planta de textura herbácea e folhagem muito ornamental. Com cerca de 80 centímetros de altura, ela apresenta folhas grandes, coriáceas e glabras, com uma combinação de cores interessante: verde, manchada de verde escuro, branco e prateado na face superior, e com a superfície inferior avermelhada. Suas flores são brancas em espiga e não têm importância ornamental.
A maranta-variegada é uma excelente forração, cobrindo áreas descobertas sob a copa das árvores, ou em renques junto a muros, com seu belo colorido o ano todo. É também muito procurada para decoração de interiores bem iluminados, plantadas em vasos, visto que poucas plantas apresentam colorido bonito nestas condições de luminosidade.
Deve ser cultivada sob meia-sombra, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, irrigado regularmente. Adubações mensais leves são o suficiente para deixá-la vigorosa e bonita. Se for deixada sob sombra total ela definha e vai morrendo aos poucos. A maranta-variegada é um pouco mais sensível do que outras marantas e calatéias.
Para mantê-la sempre saudável respeite sua exigência de umidade, o ar seco pode ser muito danoso às suas folhas, provocando queimaduras e enrolamento. Caso seja necessário proteja-a do inverno rigoroso em estufas, já que não tolera geada. No início da primavera corte as folhas velhas para uma nova brotação. Multiplica-se facilmente por divisão das touceiras.


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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

ravelama

ÁRVORE-DO-VIAJANTE…!!!


A árvore-do-viajante tem um aspecto escultural e peculiar, próprio das estranhas e belas plantas de Madagascar. Suas folhas são enormes, como as folhas de bananeiras e sustentadas por longos e fortes pecíolos, dispostos em leque. Entre estes pecíolos, a planta acumula água, que serve para matar a sede dos viajantes, e que acabou lhe valendo o nome popular. Quando estes pecíolos caem, ficam cicatrizes no caule lenhoso à semelhança das palmeiras. Apesar se ser comumente confundida com um palmeira, a árvore-do-viajante é relacionada com as estrelítzias (Strelitzia sp).
 


Esta planta de porte respeitável – atinge 8 metros de altura – e aspecto sensacional não é para qualquer jardim. Ela precisa de espaço para crescer bonita e ser adequadamente admirada. Pode ser utilizada isolada ou em grupos, com caule único ou em touceiras gigantes, preferencialmente em extensos gramados bem cuidados. A árvore-do-viajante é apropriada para grandes jardins residenciais, fazendas e parques. Ela é considerada um dos símbolos de Madagascar e é muito útil para os nativos, que extraem uma gordura sólida do seu caule e fazem coberturas com as fibrosas folhas.
 
 
 
Deve ser cultivada sob sol pleno, em sol fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A árvore-do-viajante aprecia adubações orgânicas regulares e não é tolerante a longos períodos de estiagem. É uma planta essencialmente tropical, nativa de florestas quentes e úmidas e não tolera geadas ou frio intenso. O plantio em locais abertos e com ventos fortes faz com suas folhas fiquem rasgadas e feias. A árvore-do-viajante necessita de ricas adubações mensais para que cresça vigorosamente. Multiplica-se por sementes e por divisão das mudas que se formam junto à planta mãe.

Nome Científico: Ravenala madagascariensis / Origem: Madasgacar
 

 

Russélia - Russelia equisetiformis

Russélia - Russelia equisetiformis

Inflorescência da flor de coral
Inflorescência da flor de coral
   A Russélia, também conhecida como flor de coral, é um arbusto escandente e fica bem em lugares elevados onde seus ramos pendentes possam ficar em evidência. Também pode ser cultivada em vasos e cestas suspensas.

Creme, palha
Russélia amarela

    A planta é bastante ramificada e não é muito exigente com relação ao solo, quanto às regas basta molhar quando a superfície do solo estiver seca e mantê-la em lugar bem ensolarado. Sua multiplicação é obtida através de sementes e divisão das touceiras.

Russélia amarela, palha, creme, branca
Detalhe das flores e sementes da Russelia equisetiformis var. alba
"UMA DAS QUERIDINHAS DOS BEIJA-FLORES!"

    Uma das espécies preferidas dos beija-flores, essa herbácea é uma ótimo opção para quem quer ter a companhia dessas belas aves no jardim.

 Colibri-serrirostris
Beija-flor-de-orelha-violeta na Russélia - Colibri-serrirostris
Beija-flor-de-orelha-violeta na Russélia - Colibri-serrirostris
Russélia - Russelia equisetiformis - Flor de coral
Beija-flor tesoura na Russélia
     Ao sol o verde de suas folhas fica quase que fluorescente e forma um lindo degradê em composição com outras espécies de plantas no jardim. Nas fotos abaixo vemos a Russélia em composição com Bambuzinho-de-jardim -Bambusa gracilis e Cheflera variegata

Russélia em composição com Bambuzinho-de-jardim e Cheflera
     Russélia em composição com Bambuzinho-de-jardim e Tamareira de jardimPhoenix roebelenii

Russélia em composição com Areca bambu
        Suas flores despontam quase o ano todo e se apresentam nas cores creme e vermelha.

sementes russélia
Russelia equisetiformis var. alba
Espécie pendente atrativa para beija-flores!
Flores e Folhagem da Russélia
PRÓS: 
  • As flores são ornamentais e muito atrativas para beija-flores
  • As folhas também são muito ornamentais
  • Crescimento rápido
  • Bastante rústica
CONTRAS: 
  • Em alguns casos pode tornar-se invasiva
DICAS DO BLOG: 
  • A Russélia é uma ótima opção para compor um maciço voltado para atrair beija-flores

domingo, 15 de setembro de 2013


O jardim clássico francês é um produto direto do mundo culto e pessoal do paisagista André Le Nôtre, diferente do que se banalizou como o “estilo francês” difundido através do catálogo de formas de Dézallier, desprovido da profundidade dos questionamentos de Le Nôtre, como se verá ao longo deste escrito. E se a imagem do mais hábil paisagista francês é mais popular fora da França, como observa Bernard Jeannel, é provavelmente porque para vários franceses sua obra ainda está muito associada a um passado fortemente criticado, ligado à monarquia francesa.
Paisagista-Andre-Le-Notre
André Le Nôtre, que viveu entre 1613 e 1700, era filho de jardineiros e seu círculo familiar, profissional e social foi em parte ligado a este meio. Sua família vivia no entorno do Jardim des Tuileries, seguindo uma tradição “tão antiga quanto lógica de alojar os jardineiros nas proximidades dos jardins que cuidavam”. Desde muito jovem Le Nôtre pode assistir as transformações do jardim des Tuileries, acompanhando o trabalho de seu pai e dos melhores jardineiros da época. Certamente também contribuíram em sua formação a leitura dos escritos de autoria de Claude Mollet, primeiro jardineiro do rei e colega de seu pai Pierre Le Nôtre.
Paralelamente à jardinagem, Le Nôtre freqüentou durante seis anos o ateliê de Simon Vouet convivendo com importantes artistas contemporâneos a ele. O pintor Simon Vouet, que foi também professor de Charles Le Brun e Eustache Le Sueur, tinha vivido na Itália entre 1615 e 1627 onde tomou contato com as correntes representativas da pintura italiana da época. Na sua volta à Paris dirigiu um importante ateliê de pintura adaptando o estilo italiano ao gosto das grandes decorações pedidas pela corte, aproximando-se do classicismo de Nicholas Poussin.
charles_le_brun




Nesse ateliê Le Nôtre fez amizade com Charles Le Brun pintor e decorador, de Vaux-le-Vicompte e Versalhes, com quem compartilha do gosto e a curiosidade pelos mitos da antiguidade nos quais Le Brun se inspirava com frequência. Também se iniciou em escultura com Lerambert.



Além das amizades ligadas ao mundo das artes e da jardinagem, outro aspecto a destacar na sua formação foi a familiaridade que adquiriu relativa aos problemas teóricos e práticos da perspectiva. Segundo, Bernard Jeannel na sua época “era possível estudar as Leçons de perspective positive du Cerceaue segundo este mesmo autor, Le Nôtre também “estuda com atenção os quarenta e três livros de La perspective curieuse ou magie artificielle do padre Nicéron”. Neste tratado, diferentemente da perspectiva teórica (ou ótica), a perspectiva “positiva” trata essencialmente dos efeitos práticos da deformação da perspectiva. Como se verá na seqüência do artigo, Le Nôtre aplicará com maestria os conhecimentos técnicos relativos à perspectiva e outros ligados à arte dos jardins.
La_perspective_curieuse_ou_magie_artificielle_do_padre_Nicron
Em 1635, aos 22 anos de idade, André Le Nôtre foi nomeado primeiro jardineiro de Gaston d’Orleans, irmão do rei Luis XIII e trabalha acompanhando seu pai no Jardin des Tuileries, onde permanecerá durante mais de 20 anos.
Seus contatos, a tradição oral, o estudo de pintura e escritos ligados às técnicas de jardinagem, aliados a sua curiosidade, vão pouco a pouco ampliando sua visão e sua capacidade de expressão plástica. Esta bagagem de conhecimentos e vivências o permitirá realizar, a partir dos seus quarenta anos, um conjunto de obras marcantes das quais destacamos os jardins de Vaux-le-Vicompte e Versailles.
Vaux-le-Vicomte
Vaux-le-Vicompte, situado em Maincy, 55 Km a sudeste de Paris, é considerado uma de suas obras primas. O jardim e o palácio foram concebidos para o ministro das Finanças Nicholas Fouquet. Paradoxalmente – após a festa de inauguração deste jardim em 1661, feita em homenagem a Luis XIV – Nicholas Fouquet foi encarcerado e mantido em prisão até sua morte, entre outros motivos, por possuir uma propriedade mais aparatosa que a do Rei.
Vaux-le-Vicomte_Garden
No jardim de Vaux-le-Vicompte Le Nôtre usa com maestria os recursos da perspectiva na composição paisagística. Este é um jardim para ser visto a partir do Palácio e tem autonomia em relação à sua arquitetura. Para compensar a distribuição axial em pendente do terreno e sua longa extensão em detrimento de sua largura, Le Nôtre oculta partes do jardim e anula os efeitos da perspectiva em fuga. Cria assim um jardim de uma cena só, aparentemente menos longa e não imediatamente evidente como em Versalhes. Para isso, ao longo de um eixo central ordena uma seqüência departerres, espelhos d’água que culminam com uma estátua de Hércules fechando a perspectiva e relacionando o fundo do jardim com um quadro de Nicholas Poussin dos 7 sacramentos.
vaux-le-vicomte2
No mesmo ano da prisão de Fouquet, Luis XIV iniciou a ampliação do antigo pavilhão de caça de Luis XIII que seria transformado no palácio de Versalhes e residência real a partir de 1682. As obras do palácio foram desenvolvidas num longo período de tempo e dela participaram os arquitetos, Louis Le Vau (1612–1670), Jules Hardouin-Mansart (1646–1708), Jacques Ange Gabriel (1698–1782) e o pintor e interiorista Charles Le Brun (1619–1690).
Com relação ao lugar escolhido para instalar Versalhes, sua topografia plana e sem atrativos e a falta de água para abastecer a corte o indicam como um dos mais inadequados para estabelecer o jardim e a residência da corte. No entanto, para Luis XIV, Versalhes foi concebido para dar “a medida exata da gigantesca dimensão do governo humano sobre a natureza” e entendimento desta iniciativa deve ser vinculado a um contexto de domínio simbólico e físico do território.
Jardim_de_Versailles
jardim-Versailles-frente
Numa escala macro o jardim se estrutura através de grandes eixos retilíneos onde se distribuemparterres, espelhos d’água, elementos arquitetônicos. O eixo central atinge cerca de 14 km de comprimento e permite uma visão ampla do território. Esta experiência do olhar que alcança o horizonte longínquo está na base do eixo visual, o mecanismo fundamental de ordenação do conjunto de Versalhes e de muitos outros da arquitetura barroca. Ela se incorporará como um dos mecanismos de ordenação compositiva mais fundamentais da Ecole de Beaux Arts cujas origens remontam precisamente ao reinado de Luis XIV.
O-jardim-de-Versalhes
Numa escala micro, o jardim apresenta uma cenografia arquitetônica e vegetal obcecada pelo detalhe e voltada ao deleite e à provisão de acontecimentos para os convidados do rei (cenas de teatro, terraços, fontes, conjuntos de estátuas, labirinto, espelhos d’água).
jardim-versailles
jardim-tropical-versalles
Embora Vaux-le-Vicompte e Versalhes em si já representem muito bem o auge da produção de Le Nôtre, paralelamente a estes o paisagista também participa do desenho de vários outros jardins nos arredores de Paris e nas províncias, entre eles Tuileries, Champs-Élysées, Chantily, Saint Germain, Saint Cloud, Sceaux, Fontainebleau, Meaudon. Permanece em todos eles a idéia de ordem, simetria que concorrem para sua inteligibilidade.
Jardins_des_Tuileries
Champs-lyses
Chateau-Fontainebleau
Por outro lado, “numa época na qual a linguagem mitológica é o modo de expressão comum na Europa Artística, os jardins de Le Nôtre exprimem uma mensagem de triunfo que se evidencia ou oculta segundo o caso”. Essa dupla polaridade dos seus jardins que tem como apoteose Versalhes, onde, de um lado temos o rigor de uma organização geométrica do espaço e do outro temos o ressurgimento de uma mitologia lúdica e oracular – vem a cristalizar a herança do humanismo francês, como bem observa Bernard Jeannel. Em síntese, sua obra é um registro excepcional da política, ciência e sensibilidade do seu tempo.
Por: Ana Rosa de Oliveira
Última atualização em Dom, 01 de Julho de 2012 12:08
http://www.paisagismoemfoco.com.br/index.php/paisagismo-urbanistico/324-andre-le-notre-o-versatil-paisagista-frances-criador-dos-principais-jardins-do-mundo

ARTE A CÉU ABERTO
Entre as alamedas floridas do Chaumont-sur-Loire, no Vale do Loire, ambientes contemporâneos podem ser apreciados durante o Festival Internacional de Jardins, que, assim como os demais eventos paisagísticos da França, valoriza essa atividade milenar e destaca a importância das plantase flores para o equilíbrio do planeta

MARILANE BORGES


 
Parte essencial da decoração dos chateaux franceses, os jardins revelam em formas e cores a introdução do paisagismo no país. Inspiradas, a princípio, no estilo renascentista da Itália, as obras são resultado da mistura de amplas alamedas e padrões geométricos, terraços e cercas vivas, estátuas e tanques, sendo André Le Nôtre - o maior paisagista da França - responsável pelo desenvolvimento de projetos importantes, como o do Palácio de Versailles e das Tulherias, na capital francesa. Históricos, os jardins franceses mantiveram, com o passar dos anos, suas características originais. Hoje, basta percorrer apenas alguns castelos da região do Vale do Loire para notar sua presença.
No verão, porém, a paisagem local ganha um ar contemporâneo com a realização do Festival Internacional dos Jardins, em Chaumont-sur-Loire. O objetivo é reforçar a importância da atividade no país e da preservação do meio ambiente. Sob o tema Jardins Corpo e Alma, a mostra, aberta ao público até outubro, é um convite à qualidade de vida, ao considerar que esses locais oferecem tranquilidade e contemplação. Para isso, mais de 15 profissionais de diferentes países e áreas de atuação - como botânicos, jardineiros, paisagistas, fotógrafos, artistas plásticos e até médicos - foram desafiados a desenvolver ambientes que revelam a capacidade terapêutica das flores e das plantas.
Os projetos apresentam características variadas, mas cada um ilustra à sua maneira a relação existente entre o homem e a natureza, na opinião de Michel Pena, paisagista e presidente da Federação Francesa de Paisagismo. "É interessante notar que a concepção de um jardim envolve questões filosóficas. Sendo assim, o processo de criação deve ter sempre um sentido maior do que somente a preocupação estética", acredita.
A constatação é um dos resultados da evolução da mostra de Chaumont-sur-Loire, que esse ano chega à sua 20ª edição, apresentando, em ambientes paisagísticos, conceitos atuais, a exemplo da valorização da biodiversidade. "A preservação ambiental hoje é, sem dúvida, um tema de grande relevância. E o público está atento aos detalhes que vão muito além da simples ornamentação, buscando informações sobre as características, a origem e também sobre o potencial terapêutico das plantas. Esse interesse tem aumentado muito nos últimos anos", observa Chantal Colleu-Dumond, diretora do Domaine de Chaumont-sur-Loire.
Atentos a essa realidade, profissionais do paisagismo contemporâneo inspiram-se em temas ecológicos em suas criações, revelando novas soluções e tendências. Prova disso é o Jardim Planetário, conceito lançado por Gilles Clément, que dissemina a proteção do verde com o uso das melhores frutas, flores e árvores do mundo, visando sensibilizar as pessoas sobre os impactos da globalização no meio ambiente. "Os paisagistas sempre tiveram um perfil ecológico, porém hoje eles pretendem convencer as pessoas sobre a importância da presença dos jardins na sociedade, promovendo o equilíbrio do ecossistema", explica Pena.
Propostas como a de Clément têm conquistado boa receptividade, especialmente, entre colecionadores e amantes de plantas raras. Uma das mais respeitáveis casas de leilão de arte da França, a Artcurial, organiza a cada
 primavera uma venda de árvores raras.Louis Albert de Broglie, conhecido como o Príncipe Jardineiro, é o mestre-de-cerimônias do Castelo da Bourdaisière, que, entre plantas e flores, mantém uma grande reserva de tomates. No local, várias espécies do legume são cultivadas e leiloadas. As Jornadas de Plantas de Courson, por sua vez, promovem o "batismo" de novas espécies. Somente esse ano, 24 tipos já foram catalogados.
"Acredito que as pessoas estão retomando um velho hábit o de valorizar a existência das plantas e dos animais. Talvez seja uma reação natural em face ao rápido progresso, ao avanço da tecnologia e ao desenvolvimento das terapias genéticas. No entanto, contemplar a diversidade e a engenhosidade da natureza é uma maneira interessante de retornar à essência humana", comenta Hélène Faustier, organizadora das Jornadas de Plantas de Courson.
Maestros do verde - Comprovando que os jardins não são apenas áreas de decoração, arquitetos têm ampliado seu interesse no assunto e, juntamente com paisagistas e designers, estudam meios mais eficazes para introduzir as plantas e flores em seus projetos. O argumento nesse caso refere-se, principalmente, à importância da presença verde em locais onde a poluição é predominante. "Mais do que nunca, é necessário pensar globalmente e agir localmente", considera Dominique Gauzin-Müller, arquiteta francesa, ao reforçar que um habitat sustentável gera o equilíbrio entre o homem e o meio ambiente, a tradição e a modernidade. "Essa abordagem ampla, que envolve arquitetura e urbanismo, visa expandir o planejamento regional, essencial para gerar mudanças", completa.
Os projetos arquitetônicos, que contemplam os jardins, contam cada vez mais com a participação dos paisagistas, hoje responsáveis pela criação de tendências em urbanização nas grandes cidades, um fato importante para o lançamento de novos conceitos, na opinião de Michel Pena. "O paisagismo passou por uma série de mudanças nos últimos anos. Antes da guerra, os profissionais eram considerados pintores ou decoradores. Agora eles são os ´maestros do verde´ e buscam desenvolver alternativas para harmonizar, de forma natural e sustentável, a vida em sociedade", avalia.
Apoiado nessa premissa, Pena implantou, em 2006, no Parque Jean-Moulin-Les Gaillands, em Bagnolet, periferia de Paris, um complexo único do gênero. Localizado em um espaço totalmente urbano, o local apresenta uma paisagem única, com visão privilegiada de diferentes pontos da cidade. Para isso, foram construídas passarelas que promovem o contato com a natureza. "O Jean-Moulin-Les Gaillands é um lugar que motiva a reconciliação entre o homem e o meio ambiente", comenta, ao ressaltar que o parque também abriga o Centre Ornithologique d´Île de France (Corif). "Os visitantes são convidados a ouvir o canto dos pássaros, a observar a natureza e a entender os aspectos de seu próprio comportamento", explica.Iniciativas como essa inspiram a concepção de novos conceitos, a exemplo dos jardins verticais, desenvolvidos por Patrick Blanc - pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) e um dos precursores desse estilo -, responsável pela criação do muro vegetal do Museu du Quai Branly, em Paris.
Desde 2000, os espaços públicos da França apresentam uma nova tendência em paisagism jardins floridos e coloridos, fato comprovado esse ano no Salão Vegetal de Angers, reservado apenas aos profissionais. Todas as propostas destacavam os enfeites e os aromas. "O meio ambiente foi apresentado de forma colorida, bela, perfumada e nem um pouco discreta", diz Hélène Fustier. Os aromas, aliás, também foram tema das Jornadas de Plantas de Courson. "Isso reforça o quanto as pessoas querem viver na natureza. Hoje notamos que as varandas dos apartamentos e os terraços das cidades são decorados com flores ou hortas domésticas", acrescenta.
A introdução das plantas na decoração das moradias foi abordada esse ano no encontro Jardins, Jardin, realizado no Jardim das Tulherias, em Paris. Arquitetos e designers expuseram sua visão sobre o assunto, por meio da oferta de produtos, serviços e novas tendências em decoração com plantas. Em 2010, os jardins foram transformados em residência, na obra do arquiteto e designer Patrick Nadeau, que desenvolveu um projeto de vilas para uma empresa que constrói HLM (Habitation a Loyer Modéré) na cidade de Reims, utilizando o verde na cobertura dos telhados das casas. Com esse conceito, o Observatório de Tendências do Jardim, presente este ano em Courson, lançou um caderno intitulado Robinson, que propõe a construção de casas nas árvores e a produção de joias ecológicas, feitas com mousse vegetal misturado à prata.
Horta ecológica - Ideia semelhante é a do jardineiro Rodolphe Grosleziat, que descobriu um modo de vida alternativo ideal a partir da experiência com sua horta ecológica. Para Hélène Fustier, essas propostas diferenciadas fazem as pessoas refletirem. "Viver em harmonia com o meio ambiente corresponde a uma das formas do novo luxo, que significa o distanciamento dos produtos de consumo", avalia.
Grandes grifes, por sua vez, reconhecem a importância da valorização do verde, elegendo os jardins como ícones de comunicação. Esse é o caso do grupo LVMH, autor da operação Rendez-vous aux Jardins, da champagne Laurent Perrier, uma das expositoras de Jardins, Jardin, e da catedral das plantas, Chelsea Flower Show, em Londres, que planeja apresentar uma coleção de jardins de Nova York e Tóquio. Em comum, essas ações pretendem conquistar o público por meio do chamado "marketing verde". Os resultados já aparecem em obras como a do paisagista Pascal Gribier, na Côte d´Azur. Em seu projeto, a garagem da casa de um jovem casal foi substituída por um enorme jardim, cujo reservatório de irrigação é abastecido com a água de chuva. "A ideia de criar um jardim em qualquer ambiente é bastante positiva, mas é preciso entender que esses espaços sozinhos não salvarão o planeta", explica Gribier.
 
 

 

Tudo o que você precisa saber sobre adubos e fertilizantes


 Tudo o que você precisa saber sobre adubos e fertilizantes
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Adubar uma planta é fornecer nutrientes que serão utilizados na produção do alimento que ela precisa. As plantas, diferentemente de nós, produzem seu próprio alimento, que pode aumentar ou diminuir de qualidade e quantidade em função dos nutrientes disponíveis no processo de produção. Quando adubamos uma planta, estamos enriquecendo o solo e disponibilizando um estoque de nutrientes para que o alimento por ela produzido seja de qualidade e possa suprir todas as suas necessidades. Bem nutridas, as plantas nos retribuem com a beleza de suas folhagens e muitas flores e frutos.
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Tipos de adubos

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Químicos ou minerais

Adubos constituídos de compostos químicos inorgânicos, sintetizados em laboratório ou retirados de rochas.
Vantagens: Liberação rápida. Devido à rápida absorção, alguns já podem ser localizados na planta em questão de horas. Baixo custo e alto rendimento.
Desvantagens: Curta duração e risco de queima da planta quando utilizados em excesso ou deixados em contato direto com folhas e troncos.

Orgânicos

São os fertilizantes constituídos de compostos orgânicos de origem vegetal ou animal.
Vantagens: Liberação lenta, alta durabilidade no solo. Além de fornecer nutrientes, a incorporação de matéria orgânica traz uma série de outras vantagens: ajuda a evitar a compactação do solo, que impede a oxigenação e dificulta o desenvolvimento das raízes; ajuda as plantas a absorverem melhor os nutrientes minerais; e serve de alimento para uma série de organismos essenciais para o bom desenvolvimento das plantas, desde minhocas até bactérias diversas.
Desvantagens: Demoram mais tempo para serem aproveitados pelas plantas, uma vez que precisam passar por processos químicos para poderem ser absorvidos. São economicamente inviáveis para culturas com grande necessidade nutricional, como os cereais.
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Principais adubos orgânicos

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Húmus de Minhoca

O húmus é resultado do processamento dos nutrientes presentes no esterco bovino que, depois de passar pelo organismo das minhocas, fica totalmente solubilizado, tornando mais fácil sua assimilação pelas plantas. Rico em matéria orgânica, além de fertilizar, o húmus recupera as características físicas, químicas e biológicas do solo natural, favorecendo, assim, o bom desenvolvimento das plantas.

Esterco

Os mais utilizados são os de gado e de frango. O esterco de gado contém maior quantidade de fibras, o que evita a compactação do solo e ajuda a reter maior quantidade de água. O de frango, por sua vez, é mais concentrado, extremamente rico em nutrientes. Porém, a grande quantidade de alguns elementos aumenta o risco de tornar o solo mais ácido e salino.
Atenção: Todo esterco só deve ser utilizado se estiver curtido, pois o esterco fresco pode queimar as plantas.

Torta de Mamona

É o bagaço que sobra após a retirada industrial do óleo de mamona. Além de ser muito rica em nitrogênio (cerca de 5%) ainda possui ação nematicida (os nematoides são vermes que atacam as raízes das plantas).
Embora excelente para as plantas, ela é extremante venenosa para os animais de estimação. Além da ricina (veneno presente na mamona), há concentrações elevadas de metais pesados como o cádmio e o chumbo.

Farinha de ossos

Resultante da moagem ou autoclavagem de ossos de boi, a farinha de ossos é rica em cálcio, fósforo e matéria orgânica. É muito indicada para utilização em plantas floríferas e no controle da acidez do solo.
Um solo rico precisa apresentar todos os componentes essenciais ao desenvolvimento de uma planta. Alguns desses componentes são necessários em quantidades maiores e são denominados macronutrientes: nitrogênio, fósforo e potássio. Outros, apesar de essenciais nas reações químicas e fisiológicas das plantas, são utilizados em quantidades menores, são os micronutrientes: cálcio, magnésio, enxofre, boro, cloro, cobre, ferro, manganês, zinco e molibdênio.
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Conheça o papel de cada nutriente

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Macronutrientes

Nitrogênio (N):
Tem ação na parte verde da planta, as folhas. É um dos principais componentes das proteínas vegetais, sem ele as plantas não podem realizar a fotossíntese nem a respiração. Atua no crescimento e nas brotações da planta. Sem nitrogênio, a planta não cresce normalmente, se torna pequena e com um menor número de folhas.
Como perceber se está faltando: A presença de folhas amareladas é um bom indício de falta de nitrogênio.
Onde encontrar:
Químicos: Ureia, Sulfato de Amônio, Salitre do Chile e adubos compostos com grande percentual de N, como NPK 20.05.20.
Orgânicos: Esterco bovino e de aves, húmus de minhoca e farinha de peixe.
Fósforo (P):
Atuando principalmente na floração e na maturação e formação de frutos, no crescimento das raízes e na multiplicação das células, o fósforo é essencial às plantas e deve estar presente em uma forma inorgânica simples para que possa ser assimilado.
Como perceber se está faltando: Atraso no florescimento, flores quebradiças e pequeno número de frutos e de sementes.
Onde Encontrar:
Químicos: Superfosfatos, Termofosfatos e adubos compostos com alto percentual de P, como NPK 04.14.08.
Orgânicos: Farinha de ossos e Farinha de peixe.
Potássio (K):
Essencial para o crescimento e responsável pelo equilíbrio de água nas plantas. Atua no tamanho e na qualidade dos frutos e na resistência a doenças e falta de água.
Como perceber se está faltando: Crescimento lento, raízes pouco desenvolvidas, caules fracos e muito flexíveis e formação de sementes e frutos pouco desenvolvidos.
Onde Encontrar:
Químicos: Cloreto de Potássio, Sulfato de Potássio e em adubos compostos com alto percentual de K, como NPK 20.05.20.
Orgânicos: Cinza de madeira e esterco bovino.

Micronutrientes Principais

Cálcio (Ca):
Principal componente da parede celular, é importante para a formação de novas células, desenvolvimento de frutos, raízes e caules.
Como perceber se está faltando: Frutos deformados e manchados, pontas murchas e retorcidas nas folhas mais novas, raízes fracas e mal formadas.
Onde Encontrar:
Químico: Calcáreo dolomítico.
Orgânicos: Farinha de ossos, cinza de madeira.
Magnésio (Mg):
Principal componente da molécula de clorofila, o magnésio é fundamental para a fotossíntese.
Como perceber se está faltando: As folhas mais velhas ficam sem coloração, apesar das nervuras permanecerem verdes.
Onde Encontrar:
Químico: Calcáreo dolomítico
Orgânicos: Cinza de madeira e húmus de minhoca.
Enxofre (S):
Participa ativamente da fotossíntese.
Como perceber se está faltando: Na sua falta, as folhas não se desenvolvem bem e caem com facilidade, vão perdendo a cor verde e ficando com uma tonalidade avermelhada. Ocorre diminuição no volume de flores e na produção de frutos.
Onde Encontrar:
Químicos: Sulfato de Amônio, Superfosfato Simples.
Orgânicos: Esterco de frango e de boi.

Micronutrientes Secundários

Boro: Atua na formação dos frutos que, em sua falta, tornam-se feios e deformados. Há reflexos também nas folhas novas, que se tornam deformadas e caem. As raízes escurecem e podem morrer.
Cloro: Atua nas reações hídricas da planta. Normalmente presente nos solos, costuma ser desnecessário na adubação.
Cobre: Age nas folhas, no processo de fotossíntese. Na sua falta, as folhas mais novas ficam com as pontas enroladas.
Ferro: É um componente importante na formação da clorofila. A deficiência de ferro causa a perda da cor verde das folhas, que vão adquirindo uma tonalidade amareloesbranquiçada.
Manganês: Também atua na formação da clorofila, e sua falta pode causar mudança de coloração entre as nervuras das folhas.
Zinco: Faz parte da formação de enzimas responsáveis pelo crescimento celular, sua falta pode fazer com que as folhas novas não se desenvolvam corretamente.
Molibdênio: Sem ele, a planta não consegue absorver o nitrogênio.
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Vale a pena conhecer

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Compostos Orgânicos: Material resultante da compostagem, nome dado ao processo biológico de decomposição da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal. Na compostagem, os microrganismos convertem a parte orgânica dos resíduos sólidos em material estável, tipo húmus, conhecido como composto orgânico. Este composto, que pode ser feito até com restos de lixo doméstico, além de ser um excelente adubo orgânico, contribui ambientalmente para a reciclagem.
Substratos: Substrato é a base sobre a qual as plantas se desenvolvem. Serve como sustentação e como fonte de nutrientes. Não existe uma fórmula ideal de substrato, por isso, cada especialista cria a sua, na maioria das vezes envolvendo terra, húmus de minhoca, areia, turfa, vermiculita ou casca de pinus. O importante é que ele seja fértil, fino, com boa capacidade de absorção e drenagem de água e completamente livre de pragas. São especialmente indicados para cobertura de gramados e nas covas onde as plantas serão plantadas.
Condicionadores ou corretivos de solo: Os condicionadores ou corretivos de solo não são considerados fertilizantes, mas atuam diretamente na correção do pH e de algumas outras características do solo. A correção adequada do pH do solo é uma das práticas que mais benefícios trazem ao jardim, pois está diretamente relacionada à saúde e ao bom desenvolvimento das plantas. Os condicionadores de solo proporcionam uma combinação favorável de vários efeitos, dentre os quais se mencionam os seguintes:
• eleva o pH;
• diminui ou elimina os efeitos tóxicos do alumínio, manganês e ferro;
• diminui a “fixação” de fósforo;
• aumenta a disponibilidade do NPK, cálcio, magnésio, enxofre e molibdênio no solo;
• aumenta a eficiência dos fertilizantes;
• aumenta a atividade microbiana e a liberação de nutrientes, tais como nitrogênio, fósforo e boro, pela decomposição da matéria orgânica;
• reduz o desenvolvimento de fungos e pragas que preferem solos ácidos.
Muitos materiais podem ser utilizados como corretivos do solo. Os principais são: calcáreo dolomítico, cal virgem, gesso agrícola, conchas marinhas moídas e cinzas. Tanto a eficiência como o preço é bastante variado para cada tipo de corretivo.
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Como e quando adubar

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Boa parte dos nutrientes é levada pela água, o que faz com que precisem ser repostos regularmente. Uma boa medida é alternar adubos orgânicos trimestralmente e adubos químicos quinzenalmente ou mensalmente, de acordo com a formulação, época do ano e tipo de planta (verifique indicações nas embalagens dos produtos).
Mais importante do que adubar muito é adubar sempre. Adubar rotineiramente a planta, além de deixá-la vigorosa e bonita, aumenta sua resistência a pragas e doenças.
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Quando não adubar

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Evite adubar as plantas durante a floração e no momento do transplante, nesse caso, espere cerca de quatro semanas para começar o esquema de adubação.
por Alexandre Bacelar

sábado, 14 de setembro de 2013

Pau d´água.

Dracaena Fragans (Pau de água, Coqueiro de Vénus ou Dracena de Vénus)

Nomes Populares 
Coqueiro de Vénus, Dracena de Vénus, Pau d'água

Família
Liláceas

Origem
As Dracaena fragrans são plantas de interior originárias da África Oriental, Tanzânia e Zâmbia.

Porte
Até 6 metros.

Folhas
Possuem uma faixa amarela no centro, chegam a ter 1 metro de comprimento e 10 cm de largura

Flores
Tem flores muito perfumadas que ficam fechadas durante o dia e ao entardecer começam a abrir exalando um perfume intenso. O nome específico "Fragrans", significa fragrância (perfume)

Propagação
Por estaca,  corte pedaços da cana e coloque em areia úmida ou até mesmo em copos com água até que começam a aparecer brotos e raízes. Deixe durante este período na sombra, mas em local com bastante iluminação.

Cuidados
Não são plantas que exigem cuidados especiais.
São bastantes tolerantes a seca e podem ser plantadas a sol pleno, mas se plantadas em locais com 50% de sombra, terão cores mais vistosas.
O nome fragrans está relacionado com as flores desta planta, as quais têm um odor forte e adocicado. As mesmas não dão flor em interior antes de alguns (bastantes) anos. Nos casos lidos, as dracenas que floriram, tinham todas mais de 10 anos.
A forma de cuidar das Dracaena fragrans é muito similar à das Dracaena marginata.
Gostam de calor e preferem muita luz, mas filtrada. Alguns dos problemas mais comuns com estas plantas estão relacionados com a luz. Se as folhas têm manchas castanhas ou perdem a cor, provavelmente a sua dracena está a receber luz a mais. Se as folhas da Dracaena fragrans 'Massangeana' ficarem uniformemente verdes e perderem a risca amarela central, então a sua planta precisa de mais luz.

Observação
Arbusto de crescimento lento, se cultivado diretamente no solo, pode atingir 6 metros de altura .

Fonte:A febre das Plantas Meu cantinho verde