domingo, 22 de junho de 2014

Classificação Orquídeas

ORQUÍDEAS (orchids)

Orquídeas são epífitas, e não parasitas como muitos pensam. Gostam de ambientes quentes e úmidos. As orquídeas possuem beleza deslumbrante e por isso são flores apreciadas no mundo inteiro.



Orquídea-bambu
(Arundina bambusifolia)
Orchidaceae
Terrestre, ereta, semi-herbácea.
Com cerca de 1,5m de altura.
Folhas laminares, lisas e alongadas.
Flores brancas e lilases.




Orquídea olho-de-boneca
(Dendrobium nobile)
Orchidaceae
Herbácea epífita. Folhas nos nós dos
pseudobulbos. Flores com pétalas
róseas e labelo com mancha roxo-
escura na garganta.




Orquidea bardendrum
(Barkeria x Epidendrum)
Orchidaceae
Híbrido. Resultado do cruzamento de
orquideas Barkeria X Epidendrum.
Tem haste longa. As flores são
pequenas e formam cachos, na cor
lilás.




Orquidea maxilária
(Maxillaria ubatubana)
Orchidaceae
Originária do Brasil. Planta epífita ou
rupícola. Flores de até 5cm de
diâmetro, com perfume de mel.
Nas cores amarela, creme e vinho.
Folhas firmes, encorpadas e eretas.




Orquídea (Cattleya tigrina)
Orchidacea
Orquidea brasileira. Possui folhas
oblongo-elipticas. Pseudobulbos
roliços e eretos. Inflorescência com
6 ou 8 flores. Flores com pétalas e
sépalas marrons e lóbulo central de
cor ametista.



Orquidea catléia (Cattleya sp.)
Orchidaceae
Orquídea híbrida. Pseudobulbos
cilindricos e grossos. Folhas
coriáceas, grossas, brilhantes e
arredondadas. Flores grandes,
de cor lilás-vibrante
.

 
Orquidea BLC
(Brassavola x Laelia x Catleya)
Orchidaceae
Orquídea com hibridação trigenérica.
Híbrido robusto,com folhas oblongo-
lanceoladas. Flor branca e roxa.



Orquídea cimbídio amarelo
(Cymbidium sp.)
Orchidaceae
Orquídea terrestre. Folhas longas e
lanceoladas. Flores crescem em
hastes, que podem carregar mais
de 12 flores.



Orquidea CNTA
(Cattleya X Broughtonia)
Orchidaceae
É um híbrido intergenérico. Flores
muito bonitas e de cores vibrantes,
com forma levemente arredondada.

 
Orquidea LC  (Laelia x Catleya)
Orchidaceae
Híbrida. Herbácea, epífita, com flor
vistosa amarela e vermelha.
Resultado da facilidade de
cruzamento entre Laelia x Cattleya.




Orquídea Lélia (Laelia lobata)
Orchidaceae
A orquídea Laelia é muito parecida
com a Cattleya, a diferença é o nº de
políneas. Na Laelia são 8 políneas e
na Cattleya, apenas 4.




Orquidea Denphale ( X Dendrobium)
Orchidaceae
Híbrido. Os híbridos resultantes dos
cruzamentos do Dendrobium
phalaenopsis são chamados de
Denphal ou Denphale. Este apresenta
indo colorido roxo e branco.


Orquídea-peperômia
(Epidendrum lambeauanum)
Orchidaceae
Originária da Colômbia. Epífita de folhas
espessas e suculentas. Sem pseudobulbo.
Flores mimosas, semelhantes a insetos,
de cor marrom-avermelhado, de aparência
plastificada.


 
Orquídea esverdeada (Cymbidium hybrid)
Orchidaceae
Híbrida. Epífita rizomatosa, com folhas longas e
lineares em volta dos pseudobulbos.  Flores
grandes, duráveis, com textura cerosa e de grande
beleza. Pétalas e sépalas com dimensões
semelhantes.  Coloração amarelo-esverdeada,
labelo rosado, com belas manchas bordô.




Chuva-de-ouro (Oncidium varicosum)
Orchidaceae
Epífita rizomatosa de florescimento vistoso. Nativa
do Brasil. Geralmente apresenta 2 folhas longa e
e coriáceas por pseudobulbo. Inflorescência ereta,
grande e ramificada. Flores numerosas, delicadas
e amarelas.



Orquidea pleurotális (Pleurothallis sp.)
Orchidaceae
Espécie epífita com rizoma cilíndrico
de onde surgem pseudobulbos. Folha
coriácea com vinte centímetros de
comprimento. Escapos florais surgem
na base das folhas portando cerca
de 10 pequenas flores amarelas.


Orquidea (Angraecum eburneum)
Orchidaceae
Epífitas e ocasionalmente litófitas. De
florestas tropicais úmidas.Tem
fantásticas hastes caídas e muitos
racemos que podem ser maiores que
as folhas. Flores brancas grandes e
perfumadas.

 
Orquidea Catléia (Cattleya labiata)
Orchidaceae
Uma das mais belas e cultivadas
orquídeas brasileiras. Epífita, com
pseudobulbos comprimidos e
sulcados. Folha oblongo-eliptica.
Haste floral com 2-5 flores, nas
mais diversas tonalidades de lilás.


Orquidea chuva-de-ouro
(Oncindium flexuosum)
Orchidaceae
Terrestre. Flores amarelas, pequenas,
terminais, em grandes cachos. Hastes
longas. Folhas na base da haste.



Orquidea címbidio-rosa
(Cymbidium x hybridum)
Orchidaceae
Grupo numeroso de orquídeas epífitas
e terrestres. Pseudobulbo ovoíde e
folhas coriáceas. Inflorescência ereta,
longa, com flores numerosas em
cores variadas.

 
Orquidea Catléia híbrida ( X Catleya)
Orchidaceae
Híbrido com flores de tamanho médio,
de forma estrelar, na cor laranja com
labelo avermelhado



Orquídea crucifixo
(Epidendrum cinnabarinum)
Orchidaceae
Orquídea nativa do nordeste brasileiro.
Terrestre ou litófita. Flores na cor
vermelho-vivo. A parte superior da flor
lembra um 'crucifixo', daí seu nome
popular.

 
Orquidea epifronitis (Epiphronitis veitchii)
Orchidaceae
Híbrido entre a Sophronitis coccinea
e o Epidendrum radicans. Foi um dos
primeiros híbridos de orquídeas a
serem criados.



Orquidea falenópsis (Phalaenopsis sp.)
Orchidaceae
Orquídea muito popular, devido a suas
características elegantes. Inflorescencia
racemosa, disposta sobre escapo floral
longo e rígido, bem acima da folhagem.
Flores de cor rosa, branco ou
avermelhada.

 
Epidendro ( Epidendrum elongatum)
Orchidaceae
Orquídea rupestre, de pleno sol. Sem bulbo
subterrâneo ou pseudobulbo. Folhas sésseis,
lanceoladas, coriáceas. Flor pequenina, de 1,5 cm
de diâmetro. Apresenta-se em grupo terminal,
circular, na extremidade de longa haste (40 - 50 cm)
desprovida de folhas.


  
Grobia (Grobya amherstiae)
Orchidaceae
Orquídea originária da Mata Atlântica.
Epífita. Flores de pétalas esverdeadas
ou amareladas, quase translúcidas,
Sépalas típicas de cor amarela, de
6 cm de comprimento. Floresce
no inverno.




Orquídea oncidium
(Oncidium warmingii)
Orchidaceae
Orquídea terrestre. Haste fina e longa.
Flores pequeninas em formato de
bailarina. Branca, amarela e com
listas lilases.



Orquídea bulbófila
(Bulbophyllum careyanum)
Orchidaceae
Espécie originária da Tailândia, de
hábito epífita. Folhas alongadas e
espessas. Flores minúsculas, com
0,5 cm de diâmetro, alaranjadas e
perfumadas, reunidas em hastes tipo
"espiga".


Orquidea bulbofilum
(Bulbophyllum rothschildianum)
Orchidaceae
Epífita de florestas úmidas e arejadas.
Originária da Índia. Apresenta
pseudubulbos ovóides unifoliares,
multiplicando-se pelo rizoma. Produz
grandes e interessantes flores de cor
vermelho-escuro.


Orquídea dendrobium (Dendrobium sp.)
Orchidaceae
Híbrida. Orquidea de fácil cultivo.
Inflorescência com flores arroxeadas,
eretas acima da folhagem.O gênero
Dendrobium apresenta muitas
espécies entre naturais e híbridos.


Orquidea cattleytonia (CNTA)
Orchidaceae
Resultado do cruzamento entre
orquídeas Cattleya X Broughtonia.
Flor grande e delicada, com belíssima
cor amarela.




Orquídea dedinho
(Pleurothallis rupestris)
Orchidaceae
Ruspestre e rasteira. Folhas
suculentas em forma de dedos.
Flores brancas, minúsculas.


Orquidea da praia (Epidendrum fulgens)
Orchidaceae
Nativa do litoral brasileiro. Ocorre nas
dunas e campos arenosos, sendo
também encontrada em butiazais,
onde às vezes ocorre como epífita,
e na borda de florestas da restinga
arenosa.

 
Orquidea falenópsis
(Phalaenopsis X hybridus)
Orchidaceae
Híbrida. Produzida e cultivada em
larga escala pela indústria. Flores em
forma de borboleta. Folhas suculentas
e largas. Hoje existe um grande
número de híbridos, com flores das
mais variadas cores.


Orquidea híbrida (Denphal)
Orchidaceae
Tem semelhança com o gênero
Phalaenopsis. Porém, é um híbrido
entre o Dendrobium phalaenopsis e
outras espécies de Dendrobium.


 
Orquídea mariposa
(Phalaenopsis amabilis)
Orchidaceae
Natural da Filipinas. Folhas oblongo-
elipticas, verde-escuro e carnudas.
Flor vistosa, membranosa, na cor
branca, com formato de borboleta,
o que é caracteríatica do gênero.



Orquídea gomesa (Gomesa sp)
Orchidaceae
Epífita originária do sudeste brasileiro. Planta
robusta, de porte médio. Folhas herbáceas,
oblongo-lanceoladas. Inflorescência racemosa,
arqueada, composta por pequeninas flores
esverdeadas.







quinta-feira, 31 de janeiro de 2013


COMO CUIDAR-CULTIVAR ORQUÍDEAS

Nesta página você vai encontrar diversas sugestões de como cuidar/cultivar orquídeas. São somente informações fornecidas por orquidófilos experientes no cultivo. Saberá como plantar, cuidar, controlar pragas, cultivar em apartamento, qual substrato usar, podar, regar, a luminosidade, a floração, a forma correta de se fazer um orquidário, etc. Enfim, vai aprender tudo sobre como cuidar da flor mais bela da natureza: a orquídea.

SIMPODIAL
São plantas que apresentam crescimento limitado, ou seja, após o término do crescimento de um caule ou pseudobulbo, o novo broto desenvolve-se formando o rizoma e um novo pseudobulbo, num crescimento contínuo.Ou seja, cresce em duas direções: Horizontal e vertical.
orquídeas
MONOPODIAL
São plantas com crescimento ilimitado, ou seja, com crescimento contínuo. Suas folhas são lineares, rígidas e carnosas, muitas vezes sulcadas ou semicilíndricas e dispostas simetricamente no caule da planta.
orquídeas
Quando Dividir, Plantar e Replantar
A divisão e replantio devem ser feitos quando a planta estiver emitindo raízes novas, o que se percebe pelas pontinhas verdes nas extremidades das raízes, não importando a época, inverno ou verão.
Quando for dividir a planta, cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, o que se consegue molhando-as pois ficam mais maleáveis.
Sempre flambeie com uma chama (uma chama forte como a do gás de cozinha, por exemplo) o instrumento que vai usar para dividir a planta, para ter certeza que a lâmina não está contaminada por vírus.
No caso de orquídeas monopodias, como Vanda, Renanthera, Rhynchostylis, que soltam mudas novas pelas laterais, deve-se esperar que emitam pelo menos duas raízes para, então, separar da planta mãe.
As orquídeas do tipo vandáceas vão crescendo indefinidamente, atingindo metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão, cortando o caule abaixo de 2 ou mais raízes e fazer um novo replante. Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos.
Floração
orquídeas
De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano.
Convém marcar a época de floração de cada espécie e examina-las periodicamente, pois caso não floresçam nessa época, você poderá detectar que algo de errado poderá estar acontecendo com a planta e tomar providências.
Por exemplo; no verão, temos a floração da C. granulosa, C. bicolor, C. guttata. No outono, temos a C. violácea, C. luteola, L. perriri, C. bowrigiana. Na primavera temos C. warneri, L. purpurata, C. gaskeliana. Existem orquídeas, como certas Vandas, que, bem tratadas, chegam a florir até quatro vezes por ano (desde que não seja atingida por um inverno rigoroso).
O mesmo ocorre com híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração.
Veja na barra de menú FLOR ESTE MÊS. Diversas espécies estão separadas por mês.
Regras Básicas para o Plantio
orquídeas
A maior parte das orquídeas pode ser plantada em vasos de barro ou plástico de tamanho compatível com o da planta. É aconselhável o replante anual, ou pelo menos a cada dois anos, em virtude da decomposição ou deterioração do material.
Eis aqui algumas regras úteis:
1 - Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso (2 a 3 dedos) para permitir a rápida drenagem do excesso de água.
2 - Complete com xaxim desfibrado. Se houver pó, jogue o xaxim num balde com a água para dispensar o pó. Jamais use o “pó de xaxim” vendido no comércio. As raízes necessitam de arejamento.
3 - Certas orquídeas progridem na horizontal (rizoma), Laelia e Cattleya, por exemplo, e vão emitindo brotos um na frente do outro. Para esse tipo de planta, deixe a traseira encostada na beira do vaso e espaço na frente para dar lugar a novos brotos. Comprima bem o xaxim para firmar a planta, (não enterre o rizoma, somente as raízes) a fim de que, com o vento ou um jato d’água, ela não balance, pois a ponta verde da raiz irá roçar o substrato, secar e morrer. Para saber se a planta está fixada está fixada bem firmemente, levante o vaso segurando pela planta. Se o vaso não desprender e cair, está firme. Se necessário, coloque uma estaca para melhor sustentação.
4 - Há orquídeas que dificilmente se adaptam dentro de vasos. Nesse caso, o ideal é plantar em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito de xaxim, protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação. Alguns exemplos dessas espécies são: C. walkeriana, C. schilleriana, C. aclandiae, a maioria são: Oncidiuns, Leptotes, Capanemias.
5 - Orquídeas monopodias (que crescem na vertical), como Vandas, Ascocendas, Rhynchostylis, Ascocentrum, devem ser plantadas no centro do vaso ou serem colocados em cesto sem nenhum substrato. Nesse caso exigem um cuidado especial todos os dias. Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubada bem líquida. Por exemplo, se a bula de um adubo líquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em um litro de água ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais e borrife, cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos.
Você pode perder a paciência, mas não a planta. Como exigem alta umidade relativa, pode-se, por exemplo, usar um recipiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta com o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela rega, assegurem a umidade necessária.
Temperatura
Toda orquídea se adapta bem a temperaturas entre 15 e 25 graus centígrados. Entretanto, há orquídeas que suportam temperaturas mais baixas, como C. violácea, Diacrium, Galeandra, Acacallis.
Assim, devemos cultivar orquídeas nativas das imediações da linha do Ecquador, como C. áurea, C. eldorado, C. violácea, Diacrium, Galeandra, Acacallis.
Assim, devemos cultivar orquídeas que se aclimatem no lugar em que vão ser cultivadas. Caso contrário, o cultivo será muito mais trabalhoso, muitas vezes resultando em perda da planta.
Felizmente, no Brasil, a variação é adequada para milhares de espécies. Algumas se adaptam melhor no planalto, outras nas montanhas, outras nos vales ou no litoral, mas justamente a variação de clima e topografia propicia a riqueza de espécies que temos.
Água e Umidade
A umidade relativa do ar (quantidade de vapor d’água existente na atmosfera) nunca deve estar abaixo de 30%, caso contrário, as plantas se desidratarão rapidamente.
Em dias quentes, a umidade relativa do ar é menor, por isso é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas a planta, mas também o próprio ambiente.
Num jardim, com muitas plantas e solo de terra a umidade relativa é bem maior do que numa área sem plantas com piso de cimento.
Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes pela incidência da luz solar, pois o choque térmico pode causar pequenas lesões que servem de porta de entrada para doenças.
Molhe pela manhã ou no fim da tarde, quando o sol estiver no horizonte. Se precisar molhar durante o dia, espere uma nuvem cobrir o sol por cerca de 10 minutos para que as folhas esfriem. Somente, então , borrife as folhas pois umedece-las é extremamente benéfico.
Quando devo Molhar?
Ouvimos com freqüência esta pergunta e a resposta é infinitamente relativa. Se uma orquídea está plantada em xaxim com pó, a rega pode ser semanal, mas, se estiver plantada em piaçaba ou casca de madeira, a rega deve ser diária.
Quando se compra um vaso de orquídea, é útil verificar qual o substrato (material) em que está plantada, pois, dependendo dele, a secagem pode ser rápida ou lenta.
Os substratos mais comuns são
1- Xaxim desfibrado com pó: secagem lenta.
2- Xaxim desfibrado sem pó: secagem moderada.
3- Fibra de Côco: secagem moderada.
4- Musgo ou cubos de coxim: secagem lenta.

5- Carvão ou piaçaba: secagem rápida.
6- Casca de pínus: secagem moderada, quando sem pó, e lenta, se tiver pó.
7- Mistura de grãos de isopor, casca de pínus e carvão: secagem rápida.
8- Casca ou tronco de madeira: secagem super rápida.
A melhor maneira de regar é imergir o vaso num recipiente com água e deixar por alguns minutos. Se você molhar com um regador um vaso ressecado, pode ocorrer de a água encontrar um canal por onde escorrer e o resto do substrato continuar totalmente seco.
Um meio de verificar a umidade do vaso é aprender a sentir o peso, segurando com as mãos, ou através de um exame visual. Não use a mesma água em que foi mergulhado um vaso, para outros, pois se no primeiro houver fungos nocivos à planta, o outro vaso irá se contaminar.
Luminosidade
Luz é essencial. Uma planta não pode fazer sombra para a outra. O ideal é manter as plantas sob uma tela sombrite de 50 a 70%, dependendo da intensidade da insolação local.
Assim elas receberão claridade em luz difusa suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese. Se as folhas estiverem com cor verde garrafa, é sinal de que estão precisando de mais luz.
E se estiverem com uma cor amarelada, estão com excesso de luz.
Existem orquídeas que exigem mais sombra: é caso por exemplo, das microorquídeas, do Paphiopedilum, da Miltonia colomiana.
Para estas plantas pode ser usada uma tela de 80% ou uma tela dupla de 50% cada.
Há outras que exigem sol direto, como a Vanda teres e Renanthera coccine que, se estiverem sob uma tela, poderão crescer vigorosamente, mais dificilmente darão flor.
Adubação
As orquídeas necessitam de alimento como qualquer outro planta.
Quando o adubo for líquido, dilua um mililitro (é igual a um centímetro cúbico) em um litro d’água numa freqüência de uma vez por semana.
Essas soluções podem atuar como adubo foliar mais nunca aplique durante o dia, pois os estômatos das folhas (minúsculas válvulas) estarão fechados. Faça-o de manhã, antes do sol nascer, ou no fim da tarde, molhando os dois lados das folhas (o número de estômatos é maior na parte de baixo das folhas).
Concentração de adubo menor do que a indicada acima ou pelo fabricante nunca é prejudicial. Se diluir o adubo citado acima (um mililitro ou uma grama) em 20 litros de água (ou mais) e com ele borrifar diariamente as plantas, você pode obter excelentes resultados.
Corresponde a um tratamento homeopático. Dosagem maior que a indicada funciona como veneno e pode até matar a planta.
Se o adubo for sólido, insolúvel na água, como o adubo da AOSP, deve ser colocado diretamente no vaso, numa média de uma a duas colheres de chá, dependendo do tamanho do vaso, uma vez por mês. É preciso cuidado para não jogar diretamente sobre as raízes expostas.
Obs. : Cessar a adubação quando o pseudo-bulbo estiver amadurecido, exceto para monopodias que tem crescimento contínuo.
PRIMAVERA
Nas regiões em que as estações do ano se revelam mais definidas, as plantas parecem sentir a chegada da primavera muito antes de as pessoas se darem conta. Ao surgirem as primeiras floradas de exemplares de jardim ou de vasos externos, as orquídeas também parecem saber que aumentou o tempo de luz solar, e começam a brotar. É esse o momento de modificar os cuidados que até então eram dispensados aos vasos.
O aparecimento de brotações de folhas novas ou flores constitui o primeiro sinal que as plantas enviam para que você volte a lhes dedicar atenção e cuidados especiais, de maneira a auxiliar o desenvolvimento das plantas.
REGAS
À medida que os exemplares desenvolvem um novo crescimento, suas necessidades de água aumentam. Assim que os dias vão se tornando mais longos e a temperatura aumenta, todos os vegetais iniciam uma atividade muito maior na transformação de seus nutrientes e começam a perder mais água pelas folhas. Por isso, nessa época exigem regas freqüentes. No entanto, você deve ter cuidado para não encharcar seus exemplares. Forneça-lhe, gradativamente, maior quantidade de água.
ADUBAÇÃO
A nova fase de crescimento dos exemplares torna necessária uma quantidade mais elevada de nutrientes para um desenvolvimento saudável.
Inicie a adubação no começo da primavera. Mas, atenção, comece com uma dosagem bem baixa. Quando utilizar um fertilizante líquido, por exemplo, não forneça a dosagem máxima indicada, nas primeiras semanas. Prepare uma solução bem diluída, com a metade ou até um terço da dose recomendada.
Nunca adube a planta quando o composto estiver seco, pois a absorção será mínima.
Depois das trocas de composto, também não fertilize, uma vez que durante três a seis meses o substrato novo terá todos os nutrientes de que o exemplar precisa.
REPLANTIO
Em locais onde, em setembro, não há mais perigo de geada, esse é o momento para reenvasar as plantas. Antes de setembro, com frio, as plantas que ainda estiverem em condições de relativa dormência, depois de seu descanso anual de inverno, não devem ser replantadas até que tenham começado um crescimento ativo. Caso contrario, o choque do reenvasamento precoce é capaz até de mata-la.
A melhor época para reenvasar as plantas são os meses de primavera.
VERÃO
É no verão que as plantas estão mais ativas. De modo geral, também é a época em que os exemplares, no auge do vigor, se revelam em sua melhor aparência. No entanto, é justamente nesse período que as plantas costumam exigir atenção redobradas.
REGAS
A quantidade de água requerida pelas espécies pode variar muito, de acordo com o tempo, o que constitui um fator às vezes surpreendente. Durante os períodos prolongados de calor e sol, um exemplar, às vezes, necessita de regas diárias. Mas, em épocas mais frescas e chuvosas, o mesmo exemplar exige menos água, ocasião em que você deve molha-lo apenas uma ou duas vezes por semana.
Por isso torna-se muito importante que sejam observadas as condições climáticas quando das regas, uma vez que as plantas podem sofrer demais com o excesso de água, mais comumente provocado no verão do que no inverno.
Um dos pontos fundamentais é providenciar para que os exemplares recém-plantados sejam molhados com cuidado nas primeiras semanas (veja os itens 5, 6 e 7 das “Dicas para o Replantio de Orquídeas”).
ADUBAÇÃO
A maioria das espécies de cultivo requer mais nutrientes nos meses de verão. Grande parte delas deveria receber um fertilizante a cada semana ou quinzena, de acordo com sua velocidade de crescimento. Utilize um adubo líquido apropriado e siga as instruções do fabricante. Evite adubar com mais freqüência ou aumentar a concentração recomendada só pelo fato de a planta apresentar-se tão bem que você gostaria de estimula-la. O excesso de fertilizante pode ocasionar danos severos nos sistema radicular, o que, por sua vez, causa até a morte do exemplar. Lembre-se de que sempre é preciso molhar o substrato (solo) antes de adicionar o fertilizante.
Nunca adube as mudas recém-plantadas até uns três meses ou mais, após a operação, fique atento no enraizamento, pois o composto novo já contém nutrientes necessários. Quando iniciar a fertilização, dê apenas doses diluídas. Se você plantar no final do verão, talvez nem seja necessário adubar.
REENVASAMENTO
A melhor época para reenvasar as plantas são os meses de primavera. Mas, se isso não é feito nessa época, e um exemplar está exigindo um vaso maior, mude-o no início do verão.
OUTONO
Nem sempre é fácil detectar o momento em que acaba o verão e começa o outono. Mesmo em regiões de clima temperado, a exemplo do sul do Brasil, onde as estações do ano são bem definidas, muitas vezes as plantas é que fornecem os indícios da chegada da nova estação.
No entanto, essa época revela-se uma das mais críticas para seus exemplares, uma vez que nela se inicia um processo de redução das atividades vegetativas, que atinge seu auge nos meses de inverno. Por isso, a planta exige cuidados especiais.
REGAS
Com exceção das plantas que florescem no meio do ano, a quantidade de água que os exemplares exigem vai diminuindo, até chegar a um mínimo. Preste muita atenção a cada espécie e passe a regar menos, sem se esquecer de nenhuma de suas plantas. À medida que a temperatura cai, automaticamente decresce o volume de água requerido pelas plantas.
ADUBAÇÃO
Diminua a adubação para a maioria dos exemplares a partir do final de marco, pois a taxa de crescimento se desacelera e as necessidades de nutrientes decaem. A aplicação de fertilizantes nesse período pode resultar em acúmulo de nutrientes no composto. A presença excessiva de sais acaba prejudicando o sistema radicular e pode inclusive levar a planta à morte.
Os fertilizantes de liberação gradual constituem uma boa solução para os meses de outono. A liberação dos nutrientes depende tanto da temperatura como da umidade do meio (solo). Se a temperatura cai e você fornece menos água para as plantas, da mesma forma a quantidade de fertilizante liberada reduz-se automaticamente. No entanto, em geral a maioria das espécies começa a se preparar para uma condição quase dormente, apresentando pouco ou nenhum sinal de crescimento, o que dispensa qualquer tipo de adubação.
Lembre-se de que existem algumas exceções, cujo florescimento ocorre no fim do outono e até no inverno. Portanto, essas plantas requerem nutrientes como o NITROGÊNIO, o FÓSFORO e o POTÁSSIO, sendo esse último imprescindível para uma floração desenvolvida e viçosa.
REENVASAMENTO
À medida que o outono vai chegando ao fim do seu período, gradativamente deve-se diminuir o replantio, ou não é aconselhável faze-lo.
INVERNO
O inverno assume características muito diversas, conforme a região. Existem áreas em que a vegetação permanece exuberante, com temperaturas mínimas médias acima dos 23 ºC, enquanto outras apresentam médias de 10 ºC, podendo chegar a vários graus abaixo de 0 ºC. Por outro lado, nas regiões de cerrado, como a de Brasília, em que as médias mínimas variam de 11 a 13 ºC, o ar se torna tão seco que acaba por prejudicar o cultivo de certas espécies que apreciam umidade. Muitas plantas de vaso costumam entrar num período de dormência, nessa época do ano, e apenas revelam brotações na primavera. Verifique as características de sua região e adapte a elas o cuidado com seus exemplares.
REGAS
Em locais de inverno rigoroso, cuide para que o composto nunca permaneça encharcado. A combinação de frio com excesso de água pode ocasionar um rápido apodrecimento das raízes. As regiões que apresentam inverno muito seco, como é caso do Planalto Central, exigem observação constante da taxa de umidade do solo. De modo geral, nesses locais, os exemplares solicitam regas menos espaçadas, pois a evaporação ocorre em níveis muito rápidos.
ADUBAÇÃO
Independente da região em que você more, verifique as necessidades alimentares de suas plantas, antes de providenciar qualquer tipo de adubação. Em geral, como boa parte das espécies está em período de repouso, costuma-se desaconselhar a fertilização.
REENVASAMENTO
Nesse período de inverno, a maioria das orquídeas entram em uma fase de descanso ou repouso vegetativo (é o período em que as plantas diminuem seu metabolismo se reorganizando interiormente, se preparando para a próxima estação e isso é normal, é natural) e não devem ser “perturbadas” com divisões , troca de substrato, replantio, reenvasamento, etc. Esse procedimento iria quebrar o período de descanso das plantas, desorganizando-as, esgotando suas reservas de nutrientes, trazendo enormes prejuízos, como a falta de floração na estação seguinte, o desgaste e muitas vezes a própria morte da orquídea. Portanto, essa é uma época que devemos aproveitar para preparar o nosso orquidário para a próxima estação, fazendo com que o ambiente das orquídeas esteja limpo, nossos vasos bons, bonitos e em condições fitossanitárias ideais para proporcionarem uma excelente floração. Algumas recomendações, com resultados positivos já comprovados, podem ser seguidas:
1- RECOMENDAÇÕES À RESPEITO DO ORQUIDÁRIO
Inicialmente, devemos preparar o orquidário para a primavera visando torna-lo limpo, prático e dando às plantas condições de se desenvolverem perfeitamente (luz, água, adubo, sem doenças, aeração e disposição de vasos). Um bom começo é partir logo para uma boa limpeza do ambiente, com a retirada de entulhos, pedaços de xaxim, madeira ou vasos espalhados, limpeza e desinfecção das bancadas (solução com água sanitária) e por baixo delas, remoção de mato e ervas do chão, reparo das bancadas, muretas e paredes que cercam o orquidário, reparo no sombrite ou ripado, bem como retificar o sistema de irrigação e adubação, alem de observar e, se preciso, melhorar a incidência de luz e aeração no orquidário. Devemos aproveitar também para fazer outros trabalhos manuais como o preparo de estacas, tutores, cachepôs, dependuradores.
2- RECOMENDAÇÕES À RESPEITO DAS PLANTAS
A primeira coisa a se fazer é a diminuição das regas e da fertilização e em seguida limpar os vasos, retirando ervas, matos, folhas e bulbos secos. É esse o período melhor para controlar ou mesmo erradicar as pragas e doenças, com a aplicação correta dos “pesticidas” adequados e cada vaso (usando sempre material de segurança:luvas, máscara, óculos, chapéu, roupas de mangas compridas, etc.), principalmente contra lesmas, caramujos e tatuzinhos, sendo também recomendado uma aplicação de fungicida como preventivo.
Nesta época do ano, muitas espécies de plantas iniciam a produção de hastes e botões para florir na primavera, sendo então boa a oportunidade para se colocar os tutores e/ou estacas diminuindo assim os riscos das hastes envergarem com o peso das flores ou mesmo produzirem flores tortas, feias e incorretas. É muito importante observar as plantas secas e doentes que, nas maioria das vezes devem ser eliminadas para que não transmitam doenças para as demais e nem ocupem os espaços de plantas saudáveis e com floração certa se aproximando.
AS QUATRO ESTAÇÕES DO ANO
A posição da TERRA em relação ao SOL é tal a 21 de dezembro que este a ilumina desde o pólo sul até determinado ponto do hemisfério NORTE. Nesse instante, dá-se o chamado SOLSTÍCIO DE VERÃO para o hemisfério sul, momento esse que marca o começo da estação quente ou VERÃO para esse hemisfério. A TERRA prosseguindo em seu movimento, 90 dias depois, ou seja, a 21 de março, acha-se em tal posição que os raios de SOL caem perpendicularmente sobre o EQUADOR e distribuem-se igualmente para o NORTE e para o SUL.
Começa então uma estação temperada para o hemisfério sul, o OUTONO. Daí a três meses, a 21 de junho, o hemisfério NORTE recebe diretamente os raios do SOL e já o hemisfério SUL dá-se então a estação fria ou INVERNO; dada a posição da TERRA este hemisfério recebe uma faixa de calor solar menor. A 23 de setembro, a TERRA volta a uma posição tal que o SOL, dardejando perpendicularmente sobre o EQUADOR, a ilumina, igualmente de pólo a pólo. Começa então outra estação temperada, que é a PRIMAVERA cujo término ocorre a 21 de dezembro.
As estações do ano, conforme a tradição, estão relacionadas ao ciclo anual das plantas, desde a semeadura até a colheita. A primavera é a época do plantio e da germinação; durante o verão, as plantas crescem e se tornam maduras e no outono são colhidas.
VERÃO 21 de dezembro
OUTONO 21 de março
INVERNO 21 de junho
PRIMAVERA 23 de setembro
referência: http://mundodasorquideas1.blogspot.com.br/

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